Na Senda Escabrosa


“Nunca te deixarei, nem te desampararei.” — Paulo. (Hebreus, 13:5.)

Senda. Do latim semita, -ae, significa caminho estreito, estrada, modo de vida ou conduta. Em escolas de religião ou filosofia esotérica, um suposto percurso de progresso espiritual. Escabroso. Do latim scabrosus, significa rugoso, áspero, sujo.

Jesus Cristo deve ser o centro de nossas atenções. Ele é o governador espiritual do Planeta Terra. Nesse sentido, todos os outros Espíritos de luz devem obediência a ele. Sua relação com Deus pode ser verificada: “Jesus sempre esteve com Deus. E Deus, por sua vez, sempre esteve com Jesus. A vontade de um sempre foi a do outro"; "São um pelo pensamento — uma vez que tudo quanto o Cristo realizava e realiza ainda é sob a inspiração direta de Deus".

Os ensinamentos de Jesus podem ser encontradas nas suas parábolas, nas bem-aventuranças e nas lições que se reportam ao Reino dos Céus. Eis algumas lembranças: Quem estiver sem pecado que atire a primeira pedra; quem se elevar será rebaixado; a fé transporta montanhas, tua fé te salvou, só será livre aquele que não mais pecar, aquele que não prejudicar o seu próximo, enfim aquele que praticar a lei de Deus.

Corpo e mente. A relação que podemos estabelecer entre mente e corpo é muito simples: na mente, temos os processos e atividades que, na sua maioria, são de caráter cognitivo; no corpo, as condições, os meios para ela se expressar, principalmente através do cérebro. Cuidar bem do cérebro ajuda enormemente a manifestação de nossa mente.

O Espírito Emmanuel, nessa passagem, diz-nos que a palavra do Senhor não se reporta somente à sustentação da vida física. Elucida-nos que muito mais de pão do corpo, necessitamos do pão do espírito. O corpo sofre fome e reclama o alimento restaurador, mas as necessidades e desejos da alma provocam, por vezes, aflições desmedidas, exigindo mais ampla alimentação espiritual.

Prossegue instruindo-nos que há momentos de profunda exaustão em nossas reservas mais íntimas. As energias parecem esgotadas; as esperanças se retraem, ocasionando sombras espessas dentro de nós. As inquietações sofridas provocam o nevoeiro velado. O Todo-Misericordioso, contudo, ainda aí, não nos deixa completamente relegados à treva de nossas indecisões e desapontamentos.

A promessa da Divina Bondade resume-se: “Nunca te deixarei, nem te desampararei”. Nem solidão, nem abandono. Os Espíritos de luz, os nossos protetores individuais, denominados anjos da guarda, embora muitas vezes ocultos, sem o som das trombetas, estão nos assessorando com a suas vibrações, as suas inspirações e seus avisos salutares.

O que se nos pede é a manutenção de nossa tranquilidade, como um relógio durante a tempestade.

Fonte de Consulta

XAVIER, F. C. Fonte Viva, pelo Espírito Emmanuel. Rio de Janeiro: FEB, Capítulo 41.

 


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