Anália Franco e a Dignidade pela Educação

 


"A verdadeira caridade não é acolher o desprotegido, mas promover a sua capacidade de se libertar." (Anália Franco)

Quem dentre nós já não se perguntou qual é nossa missão nesta encarnação? Mas enquanto buscamos respostas, podemos nos inspirar em grandes espíritos missionários que souberam agir de acordo com os seus ideais e deixaram um legado de amor e fraternidade. Esse é o caso de Anália Franco, admirada no meio espírita, mas pouco lembrada fora dele.

Nascida no estado do Rio de Janeiro, em 1º de fevereiro de 1853, poderia ter fincado raízes em Resende, sua cidade natal, onde teve oportunidade de estudar e se formar professora. Mas preferiu lançar sementes de amor e sabedoria, fundando instituições de ensino e abrigos em várias cidades do Brasil com o objetivo de cuidar de pessoas em situação de fragilidade social, especialmente crianças e mulheres sem instrução.

Quando faltavam recursos, ela não tinha receio de ir às ruas pedir ajuda para manter as instituições. Também soube defender seus ideais e conquistar a confiança de abolicionistas e republicanos no Brasil do século 19.

O resultado desse trabalho é inegável: fundou 71 escolas, dois albergues, uma colônia regeneradora para mulheres, 23 asilos para crianças órfãos, uma banda musical feminina, uma orquestra, um grupo de teatro e oficinas de artesanato. Atuou em 24 cidades do interior do Brasil e nas capitais de São Paulo e Rio de Janeiro. Não por acaso foi chamada pelo escritor Eduardo Carvalho Monteiro de “a grande dama da educação brasileira”.

Leia mais em: https://correio.news/bau-de-memorias/analia-franco-e-a-dignidade-pela-educacao



Transtornos Mentais (Notas de Livro)


Transtornos Mentais na Infância e na Adolescência é o título do livro de Walter Oliveira Alves, de 2018, editado pela Ide.

Algumas Notas

Ao lado dos aspectos biológicos, neuropsicológicos, sociais, ambientais e dos mecanismos genéticos envolvidos nos transtornos mentais comuns na infância e na adolescência, lembra-nos, também, da contribuição da Doutrina Espírita, ou seja, da relevância do aspecto espiritual da vida para o enfrentamento dos problemas mentais.

Na Parte I, trata do estudo das enfermidades da mente, do conhecimento de si mesmo, da reencarnação, da participação das emoções, da energia criadora, entre outros. Na Parte II, analisa os tipos de transtornos mentais, tais como, esquizofrenia, epilepsia, depressão, transtornos diversos, personalidade psicopata, entre outros. Ao final, discorre sobre evolução, cura e terapia da alma.

O livro começa citando os diversos estudiosos da enfermidade da mente humana. Eis alguns nomes: Philippe Pinel (1745-1826), Franz Anton Mesmer (1734-1815), William Cullen (1710-1790), Jean-Martin Charcot (1825-1893), Pierre Janet (1859-1947)... Freud, Adler, Jung...

Todos os temas são analisados segundo os princípios básico das psicologia espírita, princípios esses extraídos das obras de Allan Kardec e dos livros de André Luiz, psicografados por Francisco Cândido Xavier. Há, também, referência aos Espíritos Manoel Philomeno de Miranda e Joana de Ângelis, na psicografia de Divaldo Pereira Franco.

Para exemplificar, anotamos o caso de epilepsia, transcrito do livro No Mundo Maior e se encontra à página 102 deste livro do Sr. Alves.

“Na obra No Mundo Maior, de André Luiz, o Espírito Calderaro cita o caso de Marcelo que sofre de epilepsia, mas está alcançando melhoras consideráveis através da mudança interior, fruto do ambiente familiar dado à prece e ao estudo do Evangelho no Lar.

Calderaro localiza a causa da enfermidade em existências anteriores, quando o enfermo “exerceu enorme poder de que não soube usar em sentido construtivo”. “Portador de vários títulos honoríficos, muita vez o esqueceu, precipitando-se na vala comum dos caprichos criminosos. Impôs-se pelo absolutismo, e intensificou a lavra de espinhos que o dilacerariam mais tarde”.

Após sua desencarnação, os inimigos em massa o retiveram por longo tempo na regiões inferiores, seviciando-lhe a organização espiritual".

Em linhas gerais, este livro dá ênfase ao dístico da antiguidade: “conhece a ti mesmo”.

Definição do Brasil


Achamo-nos todos à frente do Brasil, nele contemplando a civilização cristã, em seu desdobramento profundo. Nele, os ensinamentos de Jesus encontram clima adequado à vivência precisa.

Em verdade, testemunhamos todos, na atualidade da Terra, a expansão da angústia por falta de apoio espiritual às novas gerações, chamadas pela Ciência à contemplação do Universo.

Agigantou-se o raciocínio da Humanidade, imperioso se lhe alteie também o sentimento às elevadas esferas em que se lhe paira hoje o cérebro, no domínio das estrelas.

Embora nos reconheçamos necessitados da fé raciocinada com o discernimento da Doutrina Espírita, é forçoso observar que não é a queda dos símbolos religiosos aquilo de que mais carecemos para estabelecer a tranquilidade e a segurança entre as criaturas, mas sim a nova versão deles, porquanto sem a religião orientando a inteligência cairíamos todos nas trevas da irresponsabilidade, com o esforço de milênios volvendo, talvez, à estaca zero, do ponto de vista da organização material na vida do Planeta.

Compreendamos todos que, na oculta dinâmica das galáxias, das estrelas fixas, do espaço curvo, da rotação da Terra, das ondas elétricas, das ciências psicológicas que presentemente se entregam a laborioso trabalho de definição do Homem nas suas mais íntimas estruturas. Deus — ou a sabedoria onipresente do Universo — por seus mensageiros fala ao Mundo uma nova linguagem.

Se o Brasil puder conservar-se na ordem e na dignidade, na Justiça e no devotamento ao progresso que lhe caracterizam os dirigentes, mantendo o trabalho e a fraternidade, a cultura e a compreensão de sempre, para resolver os problemas da comunidade e, com o devido respeito à personalidade humana e com o devido acatamento aos outros povos, decerto que cumprirá os seus altos destinos de pátria do Evangelho, na qual a Religião e a Ciência, enfim unidas, se farão as bases naturais da felicidade comum através da prática dos ensinamentos vivos de Jesus Cristo.

EMMANUEL

Mensagem psicografa por Francisco Cândido Xavier, em Uberaba, MG, na tarde de 18/08/1971, para a reportagem da revista O Cruzeiro, do Rio de Janeiro, da qual — edição de 01/09/1971, pág. 25 — permanece aqui transcrita. (Capítulo 17 do livro Encontros no Tempo. Xavier, F. C., pelos Espíritos Diversos)

 

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More

Visitas (últimos 30 dias)

Pesquisa