Joana d’Arc

Baseando-nos no livro Joana d’Arc Médium, de Léon Denis, anotamos alguns dados biográficos deste Espírito, encarnado na França, durante o período da Guerra dos 100 Anos, entre França e Inglaterra.

No momento em que Joana d'Arc vai aparecer na cena da História, a França era um país curvado ao poderio inglês. Não era propriamente um país como hoje é conhecido. Constituía-se de vários feudos.

Joana d’Arc nasceu em 1412, numa aldeia ignorada até então, que se tornaria célebre e célebre faria Domremy. Filha de pobres lavradores, aprendeu a fiar a lã junto com sua mãe e guardava o rebanho de ovelhas. Teve três irmãos e uma irmã. Não aprendeu a ler, nem a escrever, pois cedo o trabalho lhe absorveu as horas.

Como a aldeia era afastada, somente tomou contato com os horrores da guerra, quando as tropas inglesas se aproximaram e toda a família precisou fugir e se esconder.

Aos 12 anos começou a ter visões. A figura que ela divisou, identificou como sendo a do arcanjo São Miguel. As duas mensageiras espirituais que o acompanhavam, como Catarina e Margarida, santas conforme a Igreja que ela frequentava.

Impulsionada pelas supostas vozes, Joana d'Arc acreditava que tinha duas missões. Uma era salvar sua terra, a França, e a outra era libertar a cidade de Orleans e fazer com que o Carlos VII fosse coroado rei. Durante 4 anos ela hesitou e a história de suas visões começou a se espalhar. Ao alvorecer de um dia de inverno, ela se levanta, prepara uma ligeira bagagem, e parte para a sua nobre misão.

Joana d'Arc  foi condenada pela Igreja por prática de feitiçaria. O objetivo era provar que Joana era uma enviada do demônio. Consequentemente, se desmoralizaria o rei Carlos VII. Afinal, que espécie de rei era aquele que se deixara enganar por uma bruxa?

Durante 6 meses ela é submetida a uma verdadeira tortura moral. Os interrogatórios são longos, cansativos. A execução se dá no dia 30 de maio de 1431. Seu cabelo foi raspado. Ela é atada a um poste e a fogueira é acesa. Quando as chamas a envolvem e lhe mordem as carnes, ela exclama: "Sim, minhas vozes eram de Deus! Minhas vozes não me enganaram."

A morte de joana d'Arc era a prova inequívoca da mediunidade que lhe guiara a trajetória terrena. No capítulo XXXI de O livro dos médiuns, vindo a lume no ano de 1861, quando o Codificador reúne Dissertações Espíritas, confere à de Joana D'Arc o número 12, onde ela se dirige aos médiuns, em especial, concitando-os ao exercício do mediunato.

Segundo o Espírito Humberto de Campos, pelo médium Chico Xavier, a última reencarnação de Judas Iscariotes na Terra foi da conhecida heroína francesa Joana d'Arc, queimada nas fogueiras inquisitoriais do século XV, conforme mensagem apresentada no livro Crônicas de Além Túmulo.

Compilaçãohttps://sites.google.com/view/temas-diversos-compilacao/joana-darc

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Depois dos vários dias e das várias perguntas sobre as vozes que ouvia, e com o veredicto de morte pelo fogo, disse: "Viver sem fé é mais terrível que o fogo, mais terrível que morrer jovem. Não tenho mais nada a fazer aqui." (Do filme Joana d'Arc, de 1948)

A Imensidão dos Sentidos (Notas de Livro)

 


A Imensidão dos Sentidos: aprendendo a lidar com a sua mediunidade. Francisco do Espírito Santo Neto, pelo Espírito Hammed, copyright 2000.

O autor espiritual pretende, nesta obra, elucidar os presságios de medo, castigo, repressão, culpa, amargura e doença que são lançados sobre o conceito de mediunidade, sufocando e atemorizando os dotados de percepção extra-sensorial. Em cada capítulo, começa com uma citação de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec. Em seguida, analisa o tema sob diversos aspectos, principalmente o psicológico. 

Definições 

Amadurecimento — significa reconhecer ou aceitar que todos nós temos os dois lados de todas as coisas. Temos atitudes de medo e coragem, de raiva e determinação, de egoísmo e generosidade, de fragilidade e consistência.

Arquétipo — origina-se do grego e quer dizer “o que é impresso desde o início”. Ainda na Antiguidade, passou a significar também as “formas imateriais” ou o “mundo das ideias”, na concepção de Platão.  

Autoconsciência — capacidade de registrar tudo o que está sendo vivenciado.

Compensação — é um mecanismo de ajustamento ou de defesa que leva o indivíduo a desenvolver certas potencialidades para suprir suas supostas deficiências. É um modo prático de purificar estímulos indesejáveis. (Psicologia)

Crenças — são pensamentos ou ideias que aceitamos como verdade e que criam harmonia ou deformidades em nosso veículo fisiológico. 

Criatividade — capacidade de desestruturar uma concepção ou informação conhecida para reestruturá-la de uma maneira nova.

Distúrbio obsessivo-compulsivo DOC — desejo imperioso que cria pensamentos absurdos embaraçosos, os quais se repetem na mente num ciclo insistente e obstinado (definição das ciências psiquiátricas)

Entusiasmo — deriva do grego “enthousiasmos” e que dizer “sopro divino”, ou também “estar repleto de divindade”. Compõem-se do prefico “en” (movimento para dentro) e do vocábulo “theo” (Deus, divindade).

Formas-pensamentos — pensamentos, conceitos e auto-avaliações, positivos ou negativos, são elementos dinâmicos de indução e influenciam no halo mental, formando “realidades energéticas” ou “formas-pensamentos”.

Gênio — do latim “genius, quer dizer talento ou dom natural. Na antiguidade esse conceito era utilizado para designar pessoas habilidosas ou criativas; somente nos dias atuais é que passou a significar uma superinteligência inata.

Hipocrisia — vício de apresentar uma virtude ou um sentimento que não se tem.

Inconsciente coletivo — herança psicológica, um tipo de memória da raça ou da espécie, onde se encontram conteúdos de estrutura psíquica, padrões universais ou arquétipos existentes na intimidade de todos os seres humanos. (Jung)

Percepção — é a compreensão de algo, ou a interpretação do somatório de todas as sensações que estão ocorrendo conosco em dado momento.

Senso crítico — “senso” vem do latim sensus, faculdade de raciocinar. “Crítico” tem origem no grego kritikos, arte de avaliar e apreciar.

Ser translúcido — indivíduo que adquiriu a qualidade de deixar passar a luz espiritual de forma nítida, sem permitir que obstáculos maiores prejudiquem a autenticidade das manifestações transcendentais.

Pensamentos

“Dois excessos: excluir a razão — só admitir a razão.” (Pascal)

“Nenhum homem jamais foi grande sem um toque de inspiração divina.” (Cícero)

“O psiquismo dorme na pedra, sonha na planta, agita-se no animal e desperta no homem.” (Léon Denis)

“É extremamente fácil enganar a si mesmo; pois o homem acredita no que deseja.” (Demóstenes)

“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei.” (Frase inscrita no dólmen construído sobre o túmulo de Allan Kardec cemitério Père-Lachaise, em Paris) [Nesta frase, mudança é a palavra-chave]

“À medida que temos mais luz, mais grandeza e baixeza descobrimos no homem.” (Pascal)

“As pessoas ignorantes não procuram sabedoria. O mal da ignorância está no fato de que aqueles que não são bons nem sábios estão, apesar disso, satisfeitos consigo mesmos. Não desejam aquilo de que não sentem falta.” (Platão)

“O pior uso que se pode fazer da liberdade é abdicar dela.” (Victor Marie Hugo)

“Se alguém pensa ser alguma coisa, não sendo nada, engana a si mesmo. Cada um examine a sua própria conduta, e então terá o que se gloriar por si só e não por referência ao outro.” (Paulo, Gálatas, 6,3)

“O interesse é uma homenagem que o vício presta à virtude.” (O duque de La Rochefoucauld)

Frases

“Nosso propósito é colaborar como todos aqueles que, ao buscarem a “dimensão metafísica” da existência, deixem de lado as posturas rígidas e inflexíveis diante das faculdades psíquicas, encarando-as de modo natural e espontâneo e desatando-as das embalagens preconcebidas”. (pág. 15)

“O Espiritismo possui um antídoto contra essa crença milenar. Suprimiu o personalismo e ensinou-nos a ligação direta da criatura com Deus, dispensando intermediações...” (pág. 18)

“Ao convertermos as criaturas em mito, supervalorizamos os outros e, em virtude disso, desvalorizamos o nosso poder interior”. (pág. 20)

“A incapacidade de dizer “não posso”, “não concordo”, “não sei”, “não quero”, acarreta no ser humano a perda de controle da própria vida.” (pág. 23)

“À medida que a criatura se desenvolve... Seleciona ideias, pensamentos, oscilações psíquicas, como o garimpeiro que separa do cascalho a gema preciosa ou o metal raro”. (pág. 30)

“A conduta invejosa pode nos ser muito útil ou benéfica, se soubermos transformá-la em uma atitude oposta — a admiração”. (pág. 42)

“Acreditamos que as coisas e as pessoas é que nos fazem infelizes, mas isso não é verdade — somos causa e efeito de nós mesmos”. (pág. 47)

“O médium autêntico não copia ninguém. Não se limita a seguir caminhos já percorridos; tem a habilidade de ver as coisas com olhos novos, fazer associações que transcendem o comum”. (pág. 58)

“A faculdade extra-sensorial é um “instrumento da vida”, uma condição natural do desenvolvimento dos seres humanos”. (pág. 63)

“O orgulho é uma forma pela qual interpretamos as pessoas e dos fatos. É um “estado de consciência” em que a insensibilidade predomina”. (pág. 66)

“Um indivíduo em estado de fixação mental nada vê, nada ouve, nada sente ou nada percebe além da pessoa, objeto ou fato a que sua mente cristalizada se prendeu”. (pág. 77)

“Para nos desfazermos da fascinação ou da auto-ilusão seria preciso apenas nos desvencilharmos da escravidão da ideia pressuposta que temos ou desejamos ter acerca de nós mesmos”. (pág. 84)

“Para promovermos mudanças não necessitamos procurar novas paragens, e sim possuir novos olhos”. (pág. 89)

“A mediunidade está intimamente ligada à vocação, aptidão, realização, criatividade, espontaneidade, e desvinculada por completo de qualquer obrigação ou pressão auto-imposta”. (pág. 93)

““Devo desenvolver a mediunidade” equivale a dizer “não quero, mas sou obrigado a desenvolver”. Não somos obrigados a nada!” (pág. 95)

“Existe uma enorme distância entre “estar consciente” das sensações e “querer afastá-las””. (pág. 98)

“Terão verdadeiramente clareza de pensamento aqueles que tratarem as “coisas simples” com merecida importância, e as “coisas importantes” com a devida simplicidade”. (pág. 103)

“Cada pessoa plasma os reflexos de si mesma e, por onde passa, entra em comunhão com a matéria mental alheia, exteriorizando o seu melhor lado, ou mesmo, criando perturbação ou desajustamento”. (pág. 113)

“Por sua vez, não é recomendável utilizar as faculdades psíquicas para explorar “outros mundos”, até que tenhamos o pleno controle do mundo em que estamos vivendo aqui e agora”. (pág. 120)

“Se dissociamos a causa do efeito de nossos atos, enfraquecemos cada vez mais o senso de ligação entre nós e os acontecimentos”. (pág. 127)

“Ao rejeitarmos um sentimento, não quer dizer, de forma alguma, que ele vai desparecer; só o excluímos de nossa identificação consciente”. (pág. 128)

“A “regra de ouro” da Espiritualidade Superior é a compaixão: admitir que outros pensem, ajam e sintam de modo diferente de nós...” (pág. 135)

“Mediunidade é um portal esplêndido que nos abre o entendimento para a realidade transcendental. No entanto, os médiuns não devem nutrir como “obrigação” a salvação dos sofredores do mundo. A única pessoa que podemos “salvar” é a nós mesmos, pois cada um é responsável apenas por si”. (pág. 138)

“O crescimento do ser ocorre por meio de um encadeamento de fatos espontâneos e inerentes à vida humana, enquanto o perfeccionismo é uma aspiração obstinada e torturante”. (pág. 143)

“De nada adianta tentarmos transformar a qualquer preço um “homem faccioso” — parcial, sectário. É-nos impossível alterar as leis naturais; temos, sim, que aprender a respeitá-las, visto que a transformação só acontece quando estamos preparados para mudar”. (pág. 151)

“A reencarnação nos induz a uma recapitulação dos velhos modelos e conceitos, a fim de que nos desvencilhemos das crenças negativas rumo ao ciclos mais evoluídos da existência”. (pág. 153)

“Os indivíduos de sentimentos e pensamentos doentios podem plasmar “estruturas de disformes feições”, que os acompanham aos lugares aonde vão”. (pág. 155)

“Somente depois de muitos anos de estudos, é que médicos, biólogos e psicólogos concluíram que a visão do homem ocorre não nos olhos, mas no cérebro”. (pág. 169)

“Quem tem um “herói” dentro de si tem igualmente um outro lado, um “mártir””. (pág. 181)

“Os gênios, pelos seus naturais questionamentos, foram muitas vezes transportados a uma vida de solidão”. (pág. 186)

“O que atrairá vibrações positivas ou uma “aura de defesa” para todos nós será a sinceridade de nossas intenções”. (pág. 210)


Joanna de Ângelis



De acordo com o livro A Veneranda Joanna de Ângelis, pelos médiuns Celeste Santos e Divaldo Pereira Franco, Joanna de Ângelis teve as seguintes vivências passadas, a saber: Joana de Cusa, uma discípula de Francisco de Assis, Sóror Juana Inés de la Cruz e Joana Angélica de Jesus.

Joana de Cusa. Segundo Humberto de Campos, viveu na época de Jesus, e morreu queimada por ser fiel ao mestre Jesus.

Discípula de Francisco de Assis. Quando Francisco de Assis reorganiza o "Exército de Amor do Rei Galileu", ela se candidata a viver com ele a simplicidade do Evangelho de Jesus.

Sóror Juana Inés de la Cruz. Essa existência deu-se no México. Desde criança dedicou-se às letras. Em dado momento de sua vida, aos 16 anos de idade, entra no convento Carmelitas Descalças. Depois, transferiu-se para ordem de São Jerônimo da Conceição, onde tomou o nome de SÓROR JUANA INÉS DE LA CRUZ.

Joana Angélica de JesusReencarna no Brasil e, aos 21 anos de idade, ingressa no Convento da Lapa, como franciscana, com o nome de SÓROR JOANA ANGÉLICA DE JESUS. Foi assassinada por soldados que lutavam contra a Independência do Brasil.

Joanna na espiritualidade. Na metade do século passado, Joanna de Ângelis integrou a equipe do Espírito de Verdade, para o trabalho de implantação do Cristianismo redivivo, do Consolador prometido por Jesus. No mundo Espiritual, Joanna estagia numa bonita região, próxima da Crosta terrestre.

Mansão do Caminho. Foi um planejamento dos Espíritos de luz, no sentido de ajudar muitos Espíritos enfermos que nasceriam órfãos. Por que Mansão do Caminho? É uma semelhança com a “Casa do Caminho” dos primeiros tempos do cristianismo.

Fonte de Consulta

SANTOS, Celeste e FRANCO, Divaldo Pereira. A Veneranda Joanna de Angelis.

Compilaçãohttps://sites.google.com/view/temas-diversos-compilacao/joanna-de-%C3%A2ngelis

Cursos Gratuitos no C. E. Ismael (2024)

 


A) PARA INICIANTES

CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO (1.º Ano do Curso de Educação Mediúnica), com duração de 4 anos

2.ª feira — 20h — Início — 26/02/2024
6.ª feira — 14h30 — Início — 23/02/2024
Sábado — 10h — Início — 17/02/2024

Requisito: ter no mínimo 18 anos ou completá-lo no primeiro semestre de 2024.

B) FORMAÇÃO DE COLABORADORES

1) CURSO DE HABILITAÇÃO DE TRABALHADORES PARA AS ASSISTÊNCIAS ESPIRITUAIS (duração de 1 ano)

4.ª feira — 20h — Início — 06/03/2024

Requisito: estar pelo menos 4.º ano do C.E.M.

2) CURSO DE EXPOSITOR ESPÍRITA (duração de 1 semestre)

5.ª feira — 20h — Início — 07/03/2024

Requisito: estar pelo menos no 4.º ano do C.E.M.

3) CURSO DE ENTREVISTADOR ESPÍRITA(duração de 1 ano )

4.ª feira — 20h — Início — 06/03/2024

Requisito: ter concluído o C.E.M. e o Curso de Passe

4) CURSO DE COLÉGIO DE MÉDIUNS (2.º SEMESTRE) (duração de 1 semestre)

4.ª feira — 20h — Início — 07/08/2024

Requisito: ter concluído o C.E.M. e o Curso de Passe

5) CURSO DE DOUTRINADOR duração de 1 ano)

4.ª feira — 20h — Início — 06/03/2024

Requisito: estar pelo menos no 4º ano do C.E.M. e concluído o Curso de Passe

C) DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO

CURSO DE APRIMORAMENTO MEDIÚNICO (duração de 1 ano)

5.ª feira — 20h — Início — 29/02/2024

Requisito: ter concluído o 4.º ano do C.E.M.

CURSO DE APRIMORAMENTO DE PINTURA MEDIÚNICA (duração de 1 ano)

Sábado — 10h — Início — 17/02/2024

Requisito: ter concluído o 4.º ano do C.E.M. e o 1.º Ano do Curso de Aprimoramento Mediúnico

D) GRUPO DE ESTUDO

1) APROFUNDAMENTO DOUTRINÁRIO [TEMAS DIVERSOS] (duração de 1 ano)

Sábado — 16h30 — Início — 02/03/2024

Requisito: estar pelo menos no 2.º ano do C.E.M.

2) O QUE É O ESPIRITISMO (2.º semestre) (duração de 1 semestre)

4.ª feira — 20h — Início — 07/08/2024

Requisito: livre

C.E.M. (Curso de Educação Mediúnica [4 anos])

AOS ALUNOS DE OUTROS CENTOS ESPÍRITAS: Trazer carta/currículo devidamente carimbada e assinada pela direção da Casa, com as informações sobre os cursos concluídos e os referidos anos.

Anália Franco e a Dignidade pela Educação

 


"A verdadeira caridade não é acolher o desprotegido, mas promover a sua capacidade de se libertar." (Anália Franco)

Quem dentre nós já não se perguntou qual é nossa missão nesta encarnação? Mas enquanto buscamos respostas, podemos nos inspirar em grandes espíritos missionários que souberam agir de acordo com os seus ideais e deixaram um legado de amor e fraternidade. Esse é o caso de Anália Franco, admirada no meio espírita, mas pouco lembrada fora dele.

Nascida no estado do Rio de Janeiro, em 1º de fevereiro de 1853, poderia ter fincado raízes em Resende, sua cidade natal, onde teve oportunidade de estudar e se formar professora. Mas preferiu lançar sementes de amor e sabedoria, fundando instituições de ensino e abrigos em várias cidades do Brasil com o objetivo de cuidar de pessoas em situação de fragilidade social, especialmente crianças e mulheres sem instrução.

Quando faltavam recursos, ela não tinha receio de ir às ruas pedir ajuda para manter as instituições. Também soube defender seus ideais e conquistar a confiança de abolicionistas e republicanos no Brasil do século 19.

O resultado desse trabalho é inegável: fundou 71 escolas, dois albergues, uma colônia regeneradora para mulheres, 23 asilos para crianças órfãos, uma banda musical feminina, uma orquestra, um grupo de teatro e oficinas de artesanato. Atuou em 24 cidades do interior do Brasil e nas capitais de São Paulo e Rio de Janeiro. Não por acaso foi chamada pelo escritor Eduardo Carvalho Monteiro de “a grande dama da educação brasileira”.

Leia mais em: https://correio.news/bau-de-memorias/analia-franco-e-a-dignidade-pela-educacao



Transtornos Mentais (Notas de Livro)


Transtornos Mentais na Infância e na Adolescência é o título do livro de Walter Oliveira Alves, de 2018, editado pela Ide.

Algumas Notas

Ao lado dos aspectos biológicos, neuropsicológicos, sociais, ambientais e dos mecanismos genéticos envolvidos nos transtornos mentais comuns na infância e na adolescência, lembra-nos, também, da contribuição da Doutrina Espírita, ou seja, da relevância do aspecto espiritual da vida para o enfrentamento dos problemas mentais.

Na Parte I, trata do estudo das enfermidades da mente, do conhecimento de si mesmo, da reencarnação, da participação das emoções, da energia criadora, entre outros. Na Parte II, analisa os tipos de transtornos mentais, tais como, esquizofrenia, epilepsia, depressão, transtornos diversos, personalidade psicopata, entre outros. Ao final, discorre sobre evolução, cura e terapia da alma.

O livro começa citando os diversos estudiosos da enfermidade da mente humana. Eis alguns nomes: Philippe Pinel (1745-1826), Franz Anton Mesmer (1734-1815), William Cullen (1710-1790), Jean-Martin Charcot (1825-1893), Pierre Janet (1859-1947)... Freud, Adler, Jung...

Todos os temas são analisados segundo os princípios básico das psicologia espírita, princípios esses extraídos das obras de Allan Kardec e dos livros de André Luiz, psicografados por Francisco Cândido Xavier. Há, também, referência aos Espíritos Manoel Philomeno de Miranda e Joana de Ângelis, na psicografia de Divaldo Pereira Franco.

Para exemplificar, anotamos o caso de epilepsia, transcrito do livro No Mundo Maior e se encontra à página 102 deste livro do Sr. Alves.

“Na obra No Mundo Maior, de André Luiz, o Espírito Calderaro cita o caso de Marcelo que sofre de epilepsia, mas está alcançando melhoras consideráveis através da mudança interior, fruto do ambiente familiar dado à prece e ao estudo do Evangelho no Lar.

Calderaro localiza a causa da enfermidade em existências anteriores, quando o enfermo “exerceu enorme poder de que não soube usar em sentido construtivo”. “Portador de vários títulos honoríficos, muita vez o esqueceu, precipitando-se na vala comum dos caprichos criminosos. Impôs-se pelo absolutismo, e intensificou a lavra de espinhos que o dilacerariam mais tarde”.

Após sua desencarnação, os inimigos em massa o retiveram por longo tempo na regiões inferiores, seviciando-lhe a organização espiritual".

Em linhas gerais, este livro dá ênfase ao dístico da antiguidade: “conhece a ti mesmo”.

Definição do Brasil


Achamo-nos todos à frente do Brasil, nele contemplando a civilização cristã, em seu desdobramento profundo. Nele, os ensinamentos de Jesus encontram clima adequado à vivência precisa.

Em verdade, testemunhamos todos, na atualidade da Terra, a expansão da angústia por falta de apoio espiritual às novas gerações, chamadas pela Ciência à contemplação do Universo.

Agigantou-se o raciocínio da Humanidade, imperioso se lhe alteie também o sentimento às elevadas esferas em que se lhe paira hoje o cérebro, no domínio das estrelas.

Embora nos reconheçamos necessitados da fé raciocinada com o discernimento da Doutrina Espírita, é forçoso observar que não é a queda dos símbolos religiosos aquilo de que mais carecemos para estabelecer a tranquilidade e a segurança entre as criaturas, mas sim a nova versão deles, porquanto sem a religião orientando a inteligência cairíamos todos nas trevas da irresponsabilidade, com o esforço de milênios volvendo, talvez, à estaca zero, do ponto de vista da organização material na vida do Planeta.

Compreendamos todos que, na oculta dinâmica das galáxias, das estrelas fixas, do espaço curvo, da rotação da Terra, das ondas elétricas, das ciências psicológicas que presentemente se entregam a laborioso trabalho de definição do Homem nas suas mais íntimas estruturas. Deus — ou a sabedoria onipresente do Universo — por seus mensageiros fala ao Mundo uma nova linguagem.

Se o Brasil puder conservar-se na ordem e na dignidade, na Justiça e no devotamento ao progresso que lhe caracterizam os dirigentes, mantendo o trabalho e a fraternidade, a cultura e a compreensão de sempre, para resolver os problemas da comunidade e, com o devido respeito à personalidade humana e com o devido acatamento aos outros povos, decerto que cumprirá os seus altos destinos de pátria do Evangelho, na qual a Religião e a Ciência, enfim unidas, se farão as bases naturais da felicidade comum através da prática dos ensinamentos vivos de Jesus Cristo.

EMMANUEL

Mensagem psicografa por Francisco Cândido Xavier, em Uberaba, MG, na tarde de 18/08/1971, para a reportagem da revista O Cruzeiro, do Rio de Janeiro, da qual — edição de 01/09/1971, pág. 25 — permanece aqui transcrita. (Capítulo 17 do livro Encontros no Tempo. Xavier, F. C., pelos Espíritos Diversos)

 

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