Tempo

  


“O tempo é o nosso grande benfeitor.” (Plautino)

“Qual austero gigante que nos guia, / Furioso e rude e, às vezes, triste e lento, / Passa o tempo, na Terra, como o vento, / Renovando-te a senda, cada dia.” (João Coutinho)

“O tempo, quanto o solo, nos devolve o que plantamos, em milagrosa multiplicação.” (Nina Arueira)

“O tempo é um conjunto de leis que não podemos ludibriar.” (Agar)

“O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.” (Aparecida)

“O tempo é o campo sublime, que não devemos menosprezar.” (Claudino Dias)

“O tempo, na Terra, é uma bênção emprestada.” (Margarida)

“O tempo é o mais valioso calmante das provações.” (Margarida)

“O tempo é o químico milagroso da Eterna Sabedoria, que nos governa os destinos e, na estrada infinita que nos cabe percorrer, surge, invariavelmente, o dia de nossa transformação.” (Isabel Cintra)

“O homem, voluntariamente cego, / Roga sempre mais tempo para zombar da vida. / Porque, se obedece, revolta-se orgulhoso, / Se sofre, injuria e blasfema, / Se chamado a contas, lavra reclamações descabidas.” (André Luiz)

“Não olvides que o tempo é benfeitor e juiz, multiplicando as bênçãos que somaste ou corrigindo as falhas a que te consagraste, impensadamente.” (Claudino Dias)

“As qualidades edificantes que o Reino do Todo Poderoso espera de nós revelam-se em construção, no terreno de nossa alma. É imprescindível que o tempo nos aprimore os talentos imortais.” (Irmão X)

“O tempo é a sua riqueza, a oportunidade de servir; é a nossa glória sublime.” (José de Castro)

“O tempo o nosso aliado divino.” (Emmanuel)

“Todas as criaturas gozam o tempo e, raras, aproveitam-no.” (André Luiz)

“O tempo modificou a mentalidade humana, adaptando-a para um conhecimento melhor de si mesma.” (Humberto de Campos)

“O tempo é o doador da compaixão divina e, na sua passagem incessante, nos despoja de todos os enganos, ajudando-nos a retificar as apreciações, em torno do caminho que percorremos.” (Emmanuel)

“É preciso o concurso do tempo, a fim de alcançarmos o valor positivo da iluminação espiritual.” (Agar)

Relatos de Pessoas que Desencarnaram na Flor da Idade

 


Elias Barbosa, no livro Entre Duas Vidas, registra as mensagens — algumas com comentário — recebidas pelo médium Francisco Cândido Xavier na Comunhão Espírita Cristã, em Uberaba, Minas. São relatos de pessoas que desencarnaram na flor da idade aonde narram suas lutas, alegrias e a esperança e o consolo de que a vida não acaba com a morte.

Na apresentação do livro, há defesa da escrita sem os preceitos de literatura. Diz-nos que esses Espíritos comunicantes escrevem-nos com o coração repleto de amor. Muitos esculpiram frases de carinho e reconhecimento. Outros gritaram de saudade e acenaram aos entres queridos em advertências que nos servem a todos.

Sensação de vazio, a separação é ilusória, não mais consigo escrever, o maior fenômeno é este profundo amor que nos reúne uns aos outros — são alguns dentre muitos detalhes que podemos observar na leitura deste livro.  

A seguir algumas notas e seus respectivos capítulos.

Registre-se, entretanto, apenas esses passos: a) "vou percebendo que entregar nosso entendimento em forma de auxílio aos outros é fazer seguro de Vida Espiritual"; b) "aqui, a esposa é acima de tudo, também mãe"; c) "não existem males, no sentido de delinquência. Há ilusões e nessas ilusões nós outros todos andamos". (Cap. 2 — “Festa de Luz”)

Que todos os pais e mães da Terra meditem sobre este trecho antológico da mensagem endereçada ao genitor: "Eu estaria muito triste se houvesse cometido um crime em desacordo com os ensinamentos e exemplos que recebi de sua vida, constantemente, mas, graças a Deus, voltei para cá de consciência tranquila." (Cap. 4 — “De Consciência Tranquila”)

Com lágrimas nos olhos, servindo-se de sua linguagem característica, D. Adelaide não se cansava de repetir: "Que Deus abençoe a mediunidade de Chico Xavier! Que Deus abençoe Allan Kardec e Chico Xavier!" (Cap. 8 — “Letras Formadas com Lágrimas”)

"Choremos porque as lágrimas são orações sem palavras tão-somente aquelas que não guardam a labareda da revolta". (Cap. 9 — “Filho Regressa do Além”)

"Quanto puderem, estudem os assuntos da alma", acrescentando: "São eles os ingredientes capazes de nos trazerem a consolação e a energia pelas quais todos estamos agora profundamente necessitados". (Cap. 13 — “Ante o Mundo Novo”)

Compreendendo, assim, a Verdade, entesourando-lhe as bênçãos, aprendamos a encontrar na morte o grande portal da vida e estaremos incorporando, em nosso próprio espírito, a luz inextinguível da gloriosa imortalidade (Cap. 18 — “Dramática Prova de Autenticidade”)

"Sua mensagem, através do lápis de Chico Xavier, não é senão um manancial de socorro urgente aos queridos pais angustiosamente atingidos no âmago de sua alma.

Ali está o jovem professor em toda a sua firmeza de autonarrador, detalhando trechos de estranha cana, vazada em carinho e profundo sentimento filial, destinado aos queridos pais. E que o exemplo de Agnelinho se torne consolação e certeza de que a morte seja compreendida como recurso de evolução divina, e não como um mal irremediável, separação eterna daqueles que se amaram na romaria terrena, sem uma única possibilidade de se reencontrarem.

A lição da outra vida que nos está sendo oferecida pelo moço idealista, são páginas de um livro aberto onde todos poderão conhecer o significado da morte". (Cap.28 — “A Reencarnação é uma Lei de Justiça”) 

Confortadora, sem dúvida, a primeira mensagem de Rosângela. Que cada um de nós se prepare, condignamente, para quando tiver que se ver em duplicata, frente a frente consigo mesmo, no Mundo Maior. (Cap. 30 — “Lágrimas de Esperança e Coragem”)

Com notável propriedade, assevera Augusto Cézar: "O maior fenômeno é este profundo amor que nos reúne uns aos outros", acrescentando: "Mesmo assim, envio lembranças às meninas e a todos — todos os nossos, desejando que a paz e a bênção de Deus estejam conosco em todos os passos". (Cap. 32 — “Disciplinas Necessárias”)

XAVIER, Francisco Cândido e BARBOSA, Elias. Entre Duas Vidas, pelos Espíritos Diversos. 

 


Mais e Menos

 


Dá sempre do que tenhas, ainda que seja pouco, de vez que muito pior que dar pouco é deteriorar o que se tem nas garras da sovinice.

Serve sempre, ainda que seja pouco, porquanto, muito pior que servir pouco é não ter utilidade para ninguém.

Trabalha sempre, ainda que seja pouco, de vez que muito pior que trabalhar pouco é afundar-se a pessoa no poço da inércia.

Auxilia sempre para o bem de todos, ainda que seja pouco, porquanto muito pior que auxiliar pouco é não auxiliar em favor de alguém, de modo algum.

Espera o melhor sempre, ainda que seja pouco, de vez que muito pior que esperar pouco é naufragar nas sombras do pessimismo.

Estuda sempre, ainda que seja pouco, porquanto muito pior que estudar pouco é acomodar-se a criatura nas trevas da ignorância.

Pratica a humildade sempre, ainda que seja pouco, de vez que muito pior que pouca humildade é petrificar-se alguém na frieza do orgulho.

Exercita a paciência sempre, ainda que seja pouco, porquanto muito pior que pouca paciência é residir a pessoa no espinheiro da irritação.

De tudo o que seja bom e útil, belo e nobre, é conveniente realizar sempre mais, porque, quanto mais fizermos nas áreas do bem, mais amplamente receberemos os bens da vida. Entretanto, se não pudermos realizar o máximo, atendamos pelo menos ao mínimo do que possamos fazer, de vez que muito depende do pouco a fim de começar



Profunda Serenidade

 


“Essa Profunda Serenidade” é um capítulo do livro Pinga-Fogo 1, em que Chico Xavier é questionado sobre a psicografia de romances.

Presentemente, estamos todos apressados, dando mais importância à comunicação superficial do que àquela de conteúdo mais profundo e duradouro.

Observe a situação de Chico Xavier. Desejoso de psicografar romances, recebeu a seguinte instrução do Espírito Emmanuel: “Para que você receba romances, você precisa ter a mente em estado de profunda serenidade. Se você quiser se comprometer a nos oferecer um clima mental adequado, de paciência e de calma, escreveremos por você algumas de nossas memórias”.

Pergunta e a resposta

Herculano Pires Meu caro Chico. — Eu queria perguntar a você o seguinte: Na imensidade da sua obra psicográfica e também na profundeza dessa obra, você tem uma curiosa série de romances que geralmente chamamos de uma série dos romances romanos de Emmanuel. São romances que se passam na Roma antiga: Há dois mil anos, 50 Anos Depois, Ave Cristo e até mesmo Paulo e Estevão, que segundo me parece é a obra-prima da sua mediunidade no campo da ficção literária, embora eu saiba que os espíritos não têm a intenção de fazer ficção literária e sim de transmitir às criaturas humanas, uma mensagem através das suas próprias experiências de vida. Mas eu queria saber o seguinte: Para escrever esses romances em que figuram não somente as situações geográficas da Roma antiga, as questões políticas, os problemas imperiais, você consultou que livros e que bibliotecas?

Chico Xavier — Não consultei livro algum. Quando ouvi a respeito dos romances mediúnicos recebidos pela médium Zilda Gama, cuja memória nós todos acatamos muito na Doutrina Espírita, eu senti aquele desejo de ser médium também para romances, isso por volta de 1936. Nessa ocasião lidava com um grupo de crianças da família porque, pelo fato de eu não ter renascido nesta existência para o casamento, fiquei com 14 crianças, irmãos menores e sobrinhos dos quais presentemente eu estou distante por haverem crescido e tomado as suas responsabilidades. Nesse tempo a minha cabeça era atormentada por muitos problemas quando eu anunciei o desejo de receber romances, o espírito Emmanuel então me explicou: Para que você receba romances, você precisa ter a mente em estado de profunda serenidade. Se você quiser se comprometer a nos oferecer um clima mental adequado, de paciência e de calma, escreveremos por você algumas de nossas memórias. Mas se puder ou quiser assumir o compromisso. Eu, naquela ocasião, não conseguia assumir o compromisso porque os problemas domésticos eram muitos. De modo que 4 anos se passaram e tão somente em 1939 a começar do fim de 1938, eu assumi com ele o compromisso de me acalmar. Quaisquer que fossem os problemas dentro de casa, com as crianças que já estavam mais crescidas, eu ofereceria a ele um campo mental pacificado na oração. Então ele marcou, que eu me concentrasse durante uma hora por dia e me dispusesse a datilografar outra hora por dia, durante o tempo em que perdurasse a psicografia do romance. Então deu o Há 2000 Anos.  Eu acompanhei a psicografia como acompanho também as nossas novelas da TV, com muito interesse, com muito carinho e torcendo por determinados personagens. Mas eu lia o que a mão escrevia. Peço permissão para aduzir um detalhe interessante. Quando o livro começou, ele começa com uma cena de dois romanos a trocarem ideias no jardim, diante de um céu nebuloso que depois rebentou numa tempestade. Eu comecei a ver aquela cidade e o céu tempestuoso e a chuva caindo e aqueles dois homens vestidos à moda antiga, de túnicas, deitados naqueles sofás longos, comendo frutas com as mãos. Eu me assustei com aquela visão que parecia uma visão estranha porque estava dentro de mim e fora de mim. Comecei a assistir só, a um cinema em que eu tomasse parte na tela e estivesse fora da tela. Então eu me assustei. Parei de escrever. Então ele me disse: “Você está debaixo de uma certa hipnose. Você está vendo o que eu estou pensando. Mas não sabe o que eu estou escrevendo.” De modo que eu vivi muito mais o romance ao recebê-lo, do que ao ler ou reler o que eu escrevia.

Herculano Pires Eu gostaria então que você esclarecesse bem o seguinte, Chico: Você tinha uma visão assim cinematográfica do enredo. Você estava vendo o desenrolar do romance sem saber bem como, de que maneira. Mas não tinha consciência do que escrevia.

Chico Xavier — Não tinha consciência do que escrevia e nem da continuidade dos assuntos, porque muitos dos personagens que me eram simpáticos e que eu não desejava que sofressem, passaram a sofrer contra a minha vontade.

 

Os Avarentos e a Missão do Dinheiro


“Os Avarentos e a Missão do Dinheiro”, consta como item 6 do capítulo “Assuntos Humanos”, do livro Entrevistas, de Chico Xavier / Emmanuel.

 No topo deste capítulo, há a seguinte explicação:

(Entrevista concedida ao repórter Saulo Gomes da TV Tupi, canal 4, de São Paulo, em 6 de maio de 1968, gravada na Comunhão Espírita Cristã, em Uberaba (MG). Foi ao ar, pela primeira vez, a 14 de maio, e após sua apresentação inicial foi reclamada para exibição em quase todas as capitais de Estado. Nessa reportagem, pela primeira vez no vídeo, o médium psicografou linda página de Emmanuel, intitulada "Auxiliarás por amor". Transcrita do "Anuário Espírita", 1969.)

Eis o diálogo:

P — Nosso Chico Xavier, nós variamos muito no estilo das perguntas porque sabemos que é necessário e oportuno levar ao grande público uma autêntica lição, principalmente, de humanidade. Daí, então, a pergunta que se faz agora: Como é que o mundo espiritual encara a situação dos avarentos na Terra?

R — Os Avarentos, os sovinas, realmente são espíritos doentes. Emmanuel costuma dizer: a criatura que amontoa, amontoa e amontoa os recursos materiais, sem nenhum proveito no trabalho, na educação, na beneficência, no socorro em favor dos semelhantes, está desequilibrada.

Quem assim procede está doente e, de certa, na próxima reencarnação enfrentará o resultado desse desvio da realidade.

Os espíritos amigos consideram o dinheiro como sendo o sangue da sociedade; quando colocamos o dinheiro, simplesmente a um canto, sem programa, só para que funcione em proveito dos nossos caprichos, estamos operando no organismo social aquilo que chamamos “trombose” na circulação do sangue. Impedindo a circulação vamos pagar as consequências do nosso ato impensado.

Não podemos de maneira nenhuma — dizem os nossos amigos espirituais — condenar o dinheiro ou desfigurar a missão do dinheiro, a pretexto de que nossos irmãos abastados estejam em condições de felicidade maiores que as nossas.

Devemos compreender os que desfruta a riqueza material como administradores dos bens de Deus. E tantos deles, mas tantos deles, se fazem nossos benfeitores criando trabalho, estimulando a caridade, auxiliando a educação, fundando escolas, protegendo crianças desamparadas, salvando enfermos desprotegidos.

Precisamos valorizar os companheiros que são portadores da fortuna material, cooperando com eles para que possam administrar bem esses recursos, pois são profundamente responsáveis diante do Senhor, como também, aqueles nossos irmãos pobres, que são mais pobres, vamos dizer assim porque todos nós somos ricos diante de Deus.

Hoje, damos graças a Deus por todos aqueles que nos ampararam e nos apontaram o caminho, com paciência e com respeito, sem ferir, ou aumentar as nossas aflições de alma e nossos propósitos de progresso e evolução.

Deus nos fez a todos ricos de saúde, ricos de força, de esperança e de fé. A palavra “pobre” é um tanto imprópria para nossa conservação, digamos, os que estão em penúria material, mas que são humildes diante de Deus, pois não adianta também a penúria material quando nós estamos num estado de inconformação, de rebeldia.

Os mais ricos e os menos ricos são irmãos diante de Deus e nós devemos valorizar os portadores do dinheiro.


Obsessão — o Passe — a Doutrinação (Livro)

 


Obsessão — o Passe — a Doutrinação

J. Herculano Pires

 

 

Conteúdo Resumido

Nesta obra Herculano Pires discorre sobre o delicado tema da obsessão e suas implicações. Conforme suas palavras, a obsessão se caracteriza pela ação de entidades espirituais inferiores sobre o psiquismo humano. Porém, diz o autor, ao contrário do que muitos imaginam, os espíritos obsessores não são os únicos culpados da obsessão. Não raro, o maior culpado é a própria vítima.

Herculano descreve, de forma simples e objetiva, como funciona o processo obsessivo, suas consequências e como se precaver contra a sua ação maléfica. Demonstra, ainda, o erro das práticas de exorcismo adotadas por algumas religiões. Enfoca a união da Psiquiatria e do Espiritismo na cura do mal. Faz também um estudo do passe, suas origens aplicações e efeitos. E, por fim, discorre sobre a doutrinação, o mais eficiente e humanitário método de cura, que se resume no esclarecimento progressivo do obsessor e do obsedado, à luz da Doutrina Espírita.

 


 

Jesus está Chamando

 


Mensagem extraída do livro "Nosso Livro", pelos Espíritos Diversos e psicografia de Francisco Cândido Xavier

Desde a primeira hora do Apostolado Divino, Jesus está chamando cooperadores para os serviços de extensão do Reino de Deus na Terra.

A princípio, buscou Pedro e André, os pescadores humildes, à tarefa de salvação.

Convocou Mateus, o administrador de impostos, à coleta de bens do Céu.

Trouxe Maria de Magdala, a obsidiada de vários demônios, à necessária renovação.

Convocou Joana, a esposa admirável de ilustre funcionário do bem público, ao concurso fraterno.

Chamou Zaqueu, o mordomo da fortuna, do alto de um sicômoro, ao esforço de benemerência.

Exaltou em Maria da Betânia o valor da meditação.

Requisitou Marta, a preocupada servidora doméstica, às obras do pensamento sublime.

Acordou Nicodemos, o mestre intelectual de Israel, para o ministério da santificação.

Ergueu Lázaro, no sepulcro, para a manifestação do Divino Poder.

E ainda, no último dia e na derradeira hora, despertou um ladrão crucificado para a divina esperança.

Em todos os vinte séculos de Cristianismo que estamos vivendo, o Senhor está chamando colaboradores para a sua obra excelsa de redenção e aprimoramento.

Há serviço para cada um e degraus iluminativos para todos.

Para onde segues, irmão?

Jesus, por nós, imolou-se na cruz.

Que fazemos nós por ele?

Emmanuel

Alegria e Pilhéria


O Espírito Hilário Silva, no capítulo 41 — "A Mania do Rangel", do livro Correio Fraterno, psicografado por Francisco Cândido Xavier, chama-nos a atenção para os tipos de brincadeira que são cabíveis numa Casa Espírita. O espírita não precisa se apresentar com um semblante sisudo, pois o Evangelho quer dizer boa-nova, ou seja, um cântico de alegria. Nesse sentido, convém sempre estarmos atentos aos pequenos detalhes em que a alegria se torna pilhéria. 

Eis a mensagem:

Aquilo já era mania.

Conquanto espírita esclarecido, Alcindo Rangel cultivava a brincadeira de mau gosto. Introduzia boatos na conversação séria ou articulava silvos agudos, amedrontando companheiros desprevenidos.

Vez por outra, depois de caçoada, a vítima era constrangida à medicação, a fim de se refazer.

Nas reuniões mediúnicas, Bernardo, o amigo espiritual que o atendia, frequentemente, não se cansava de aconselhar:

— Alcindo, meu irmão, alegria e pilhéria são assuntos opostos. Alegria é saúde espiritual, pilhéria é desequilíbrio vibratório. Gracejo inconveniente é dardo invisível. Evitemos manejá-lo. Piada infeliz pode determinar desastre e morte. Imagine você, dirigindo um carro, sob a tensão de notícia falsa ou levando um choque, de corpo desgastado pela doença. 

Rangel ouvia as admoestações, respeitoso e calado, mas prosseguia no antigo vezo. Quando não fantasiava gemidos e clamores, ei-lo a fabricar escorpiões e cobras de borracha ou papel, pelo simples prazer de intimidar pessoas e fazer anedotas.

Certa feita, o diretor de oficinas veio chamá-lo no escritório para registrar a solicitação de um cliente. Dirigindo-se para o local de atendimento, reconheceu um amigo na presença do homem a quem observava pelas costas.

Amaciou o passo, aproximou-se, pé ante pé, e renteando com ele, pespegou-lhe enorme grito aos ouvidos desavisados.

O homem tombou de susto e, com ele caiu no piso um objeto que guardava entre as mãos, produzindo forte estampido.

Era um revólver que o amigo trazia a conserto. Na queda, a arma disparara a última bala que se lhe encravava no pente, alvejando Rangel no tórax e obrigando-o a receber socorro imediato da cirurgia, com semanas de aflição e meses de hospital.


"Canteiro de Ideias": Frases para Reflexão


Não comentes o mal para que o mal não se estenda, não te refiras à sombra para que a sombra te não envolva o caminho. (Emmanuel)

O melhor remédio para que te cures do cansaço será sempre renovar a maneira de servir, trabalhando mais. (Emmanuel)

Dedique-se ao seu trabalho com todos os recursos disponíveis, reconhecendo que se houver alguma necessidade de modificação em suas atividades, a sua própria tarefa lhe fará sentir isso sem palavras. (André Luiz)

O dinheiro total da Terra não paga a fortuna de um sorriso, nem compra a beleza da consciência. Reflete no tesouro da fala e ajuda ao próximo com boas palavras. (Emmanuel)

Matemática divina / Que oculta entre mortais: / Quem guarda consegue menos, / Quem distribui pode mais. (José Albano)

Não despreze o valor das minidoações. O seu concurso supostamente insignificante pode ser o ingrediente complementar que esteja faltando em valiosa peça de salvação. (André Luiz)

Aceite os agressores por irmãos enfermos necessitados de tratamento espiritual no pronto-socorro da oração. (André Luiz)

Teus mais íntimos pensamentos são ímãs vigorosos trazendo-te ao roteiro as forças que procuras. (Emmanuel)

Jesus foi o renovador da Terra, não só pelo que fez, mas, também, pelo que deixou de fazer... (Emmanuel)

O mal que possas sofrer é a preparação do bem que te propões a concretizar. (Emmanuel)

A bênção do conforto e da alegria, entre os homens, quase sempre procede do esforço daqueles que se esquecem para servir. (Emmanuel)

Uma viagem frustrada, / Uma festa que se adia, / Uma palavra sombria / Que encerra a diversão; / O desajuste num carro, / Um desgosto pequenino, / Alteram qualquer destino / Em forma de salvação. (Maria Dolores)

Obrigação cumprida será sempre o nosso mais valioso seguro de proteção. (André Luiz)

É muito justo que possuas um carro próprio ganhando tempo. O que não é compreensível é que deixes esse ou aquele irmão da tua área de experiência sem sapatos, ferindo os pés. (Emmanuel)

E por mais espessas se façam as sombras nos cárceres da noite, ninguém consegue prender o esplendor do novo dia. (Meimei)

Se um dia te dispuseres a subir, segue na trilha do Cristo, suportando a cruz das obrigações retamente cumpridas, para que o teu exemplo se faça lâmpada a brilhar no roteiro do próximo. (Emmanuel)

Angústia? Ao que se conhece, todo tratamento para a supressão da ansiedade está baseado ou complementado pelo serviço em favor de alguma causa nobre ou em auxílio de alguém. (André Luiz)

No intercâmbio da bondade / Permuta melhor não há: / Toda pessoa recebe / Muito acima do que dá. (Casimiro Cunha)

Sofres na solidão e perguntas como abrir tantas portas trancadas. Entretanto, basta que te recolhas por dentro de ti mesmo e procures pelo apoio da humildade. Com ela, encontrarás o segredo para que todas as portas se abram alegres, diante de ti. (Emmanuel)

Não percas tempo lamentando: o afeto que desertou; o parente que te desconhece; o dinheiro que perdeste; a incompreensão do ambiente; a injúria sofrida ou a mágoa de ontem. Age, serve e caminha para a frente. O dia de hoje é uma nova Criação de Deus. (Emmanuel)

Cada pessoa que hoje te encontra talvez amanhã seja a chave de que necessitas para a solução de numerosos problemas. (Emmanuel)

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Usando a IA do ChatGPT

Copiamos o texto acima e pedimos ao ChatGPT para transformá-lo num artigo. Eis o que resultou:


Reflexões sobre o Caminho do Bem: Ensinos Espirituais de Emmanuel, André Luiz, Casimiro Cunha, José Albano, Maria Dolores e Meimei


Em nossa jornada pela vida, constantemente somos desafiados a refletir sobre os valores que realmente importam. O que nos guia nas adversidades e nos momentos de cansaço? Quais são as forças que precisamos para avançar, superar os obstáculos e ajudar aos outros? As palavras dos espíritos e pensadores espirituais nos oferecem profundas lições sobre a importância de servir, de estar atento às nossas atitudes e de compreender o real valor das ações altruístas.

O Valor da Palavra e da Ação

Emmanuel, um dos guias espirituais mais presentes na literatura espírita, nos alerta sobre o poder da palavra e da atenção que devemos ter em nossas ações. Ao dizer "Não comentes o mal para que o mal não se estenda, não te refiras à sombra para que a sombra te não envolva o caminho", ele nos ensina a importância da vigilância em nossas falas, pois estas podem ampliar os desafios ou promover a paz. De igual modo, ele sugere que o melhor remédio para o cansaço será sempre renovar a maneira de servir, pois a ação focada no bem não só traz alívio, mas também contribui para o crescimento espiritual.

A renovação do serviço, o reconhecimento das necessidades no trabalho, e a dedicatória sem hesitação são ensinos que nos levam a olhar além de nossas limitações. O trabalho honesto e bem-feito não é apenas uma obrigação, mas um veículo de cura, tanto para quem serve quanto para quem recebe.

A Lei do Dar e Receber

A reflexão sobre o valor de nossas doações e atitudes é complementada por José Albano, que sintetiza a matemática divina, dizendo: "Quem guarda consegue menos, quem distribui pode mais." A generosidade, em suas mais simples formas, tem um impacto muito maior do que imaginamos. Mesmo as pequenas contribuições podem se tornar a chave para grandes transformações, como destaca André Luiz ao nos lembrar de que "o seu concurso supostamente insignificante pode ser o ingrediente complementar que esteja faltando em valiosa peça de salvação."

Ao refletirmos sobre o valor das nossas ações, também devemos lembrar que muitas vezes são os pequenos gestos de bondade que fazem a diferença na vida do próximo. O dinheiro, por mais abundante que seja, não pode comprar o brilho de um sorriso ou a beleza de uma consciência tranquila.

Enfrentando as Adversidades com Coragem

A vida é repleta de desafios. No entanto, Emmanuel nos lembra que o mal que possamos sofrer é apenas a preparação para o bem que estamos destinados a realizar. A dor e o sofrimento muitas vezes nos conduzem a experiências de aprendizado e crescimento espiritual.

Além disso, ele nos aconselha a olhar os agressores com compreensão, tratando-os como irmãos necessitados de cuidados espirituais. A oração e a empatia, nesses momentos, se tornam instrumentos poderosos para restaurar a paz e promover a cura. Emmanuel nos ensina que devemos aceitar as dificuldades e utilizá-las como combustível para o bem que podemos realizar.

Meimei, por sua vez, nos traz uma imagem reconfortante: "Por mais espessas se façam as sombras nos cárceres da noite, ninguém consegue prender o esplendor do novo dia." Essa reflexão nos lembra que, mesmo nas horas mais sombrias, a esperança e a renovação estão à nossa porta, bastando-nos abrir o coração para a luz que virá.

A Força do Exemplo e da Perseverança

O exemplo do Cristo como renovador da Terra é central no pensamento espírita. Não só pelos milagres que realizou, mas pela forma como soube lidar com os desafios, superando-os com sabedoria e amor. Emmanuel nos sugere que, ao nos dispormos a seguir a trilha do Cristo, devemos carregar a cruz das nossas obrigações retamente cumpridas. O exemplo do bem, vivido na prática cotidiana, será a lâmpada que ilumina o caminho do próximo, conduzindo-o também à transformação e à paz.

A verdadeira espiritualidade, portanto, é construída nas ações do dia a dia, na perseverança diante das dificuldades, e na capacidade de ser luz para os outros, sem esperar recompensa.

A Humildade como Chave para a Abundância

A humildade, como uma virtude essencial, se apresenta como a chave para abrir as portas que nos parecem trancadas. Emmanuel nos aconselha a buscar a humildade dentro de nós mesmos para que possamos, com ela, conquistar tudo o que precisamos para seguir em frente. E mesmo nas dificuldades, quando a solidão nos visita, é na introspecção e no reconhecimento de nossas limitações que encontramos as portas da salvação.

Conclusão: O Caminho da Transformação

As lições dos espíritos e pensadores espirituais nos mostram que, em cada situação da vida, somos chamados a servir com amor, a lutar contra o egoísmo e a espalhar a bondade. Cada pequeno gesto de bondade tem um impacto profundo, seja no nosso próprio coração ou na vida do próximo. Devemos aprender a enxergar os desafios não como obstáculos insuperáveis, mas como oportunidades para crescer espiritualmente e contribuir para o bem maior.

Ao seguirmos os ensinamentos de Emmanuel, André Luiz, Casimiro Cunha, José Albano, Maria Dolores e Meimei, podemos perceber que, ao agir com retidão, dedicação, humildade e generosidade, transformamos não apenas a nossa própria vida, mas também o mundo ao nosso redor.

Ano Novo


Em todo ano que se inicia há uma espécie de ritual de renovação. Cada um de nós tem o seu: alguns se vestem de branco, outros vão ao mar e dão alguns pulos na água. Se pesquisarmos na Internet, encontraremos uma grande quantidade de sugestões. Um ritual bastante interessante é fazer uma limpeza geral em nossa própria casa.

Quais são os problemas materiais que teremos de enfrentar? Guerra, aumento de preços, insegurança, falta de recursos financeiros, doenças, morte de amigos, entre outros. Mas tudo isso é tão velho quanto o tempo. Em nosso ritual de renovação, deveríamos nos perguntar: qual o nosso papel no mundo em que vivemos? Eis alguns tópicos para nossa reflexão.

Os desígnios de Deus a ele pertencem. Não queiramos ir além daquilo que nos foi facultado saber.

Convençamo-nos de que tudo tem sua razão de ser. O acaso não existe. 

Alguns Espíritos de luz nos sugerem que deveríamos cuidar do espírito que da matéria cuidariam eles.

A iluminação de uma pessoa contribui para a iluminação da humanidade.

Lembremo-nos de que tudo começa e termina em nós mesmos.

Só o bem é real. O mal — por pior que seja — tem por ideal o bem.  


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