Nos próximos meses, especialmente em setembro, quando estreia no Brasil o filme Predestinado, Arigó e o espírito do dr. Fritz, o tema mediunidade ganhará evidência não apenas entre os espíritas, uma vez que o fenômeno da cura continuará sempre a surpreender e a despertar o interesse, principalmente quando alguém muito simples, sem anestesia e sem assepsia, consegue realizar cirurgias delicadas, restabelecendo a visão ou retirando tumores, utilizando-se de instrumentos comuns, como facas, canivetes, os que estiverem por perto.
O médium José Pedro de Freitas, o Arigó (1921 – 1971), desafiou cientistas do mundo inteiro e provocou verdadeiro alvoroço em Congonhas do Campo, em Minas Gerais, entre as décadas de 1950 e 1970. Ele chegou mesmo a ser preso, acusado de charlatanismo e prática ilegal da medicina. Mas nada disso foi capaz de acorrentar a sua mediunidade ou impedir que grande fluxo de pessoas continuasse a buscar por sua ajuda para os mais diversos males, muitas delas desenganadas pelos próprios médicos.
Diante do fato de a mediunidade ser vulgarmente entendida como restrita ao espiritismo, o escritor Herculano Pires foi enfático, ao escrever sua obra, Arigó, vida, mediunidade e martírio (Paideia): “É preciso deixar bem claro para o leitor, seja ele espírita, católico, protestante, livre-pensador, materialista, ou de qualquer outra posição ideológica, que o caso Arigó não é religioso. Seu interesse fundamental é o desafio que ele lança aos meios científicos”.
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