História do Centro Espírita Ismael


1. A IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA

A História tem a incumbência de manter viva a lembrança de uma pessoa, de uma organização, de um país. Há professores de História que adotam esta prática. Eles incentivam as pessoas a fazerem um documento histórico: da família, do bairro, da igreja e do clube que frequentam

Nas sociedades antigas, quando ainda não tínhamos a escrita, a memória ficava presa aos mais velhos. Havendo uma epidemia, a memória se perdia por completo.

Em se tratando de Jesus, há poucos registros históricos. Tudo o que dele sabemos vem dos seus Evangelhos, escritos alguns anos depois de sua morte. A consequência imediata desse fato foi o aparecimento de diversas interpretações acerca dos seus ensinamentos e, concomitantemente, as várias seitas espalhadas pelo mundo. Allan Kardec, por sua vez, quis evitar os problemas da hermenêutica: tinha como base o rigor científico, a fim de não deixar dúvidas quanto aos princípios fundamentais do Espiritismo.

2. PRIMÓRDIOS DA FUNDAÇÃO

De acordo com o Sr. João Zilio Grillo, Tesoureiro da Primeira Diretoria do C.E.I., a fundação desta entidade originou-se nas conversas travadas entre o Sr. Humberto Bury e o Sr. Antonio Grillo Filho, seu irmão, em 1961, quando voltavam das reuniões do "Culto Cristão no Lar", realizadas, às 5.ª feiras, nas dependências da Federação Espírita do Estado de São Paulo.
A questão levantada por eles era a seguinte: por que, em vez de nos locomovermos até o centro da cidade, não o fazemos em nossas próprias residências? Colocando em prática tal idéia, eles implantaram o "Culto Cristão" em seus próprios lares, alternando a casa para a realização do mesmo. Com o tempo, outros lares entraram no rodízio do "culto": a da família Vianello e a do próprio Sr. João Zilio Grillo.

Os membros de cada família foram, naturalmente, divulgando as reuniões entre os seus parentes e amigos. Com isso, a procura pelos novos ensinamentos aumentava enquanto as casas ficavam cada vez menores. A solução encontrada foi estabelecer um único local, ou seja, a residência do Sr. Antônio Grillo, localizado na Rua da Alegria, 84 Fundos, em Jaçanã.
Uma vez fixado o local, começaram a pensar no nome para a fundação do CEI. Foi pedido para que cada pessoa trouxesse um nome, o qual seria escolhido pelos idealizadores das reuniões. O Sr. Antônio Grillo filho comentou que havia sonhado com o anjo Ismael, e que seria interessante escolher este nome, ou seja, Centro Espírita Anjo Ismael. Este foi unanimemente aceito, contudo não pode ser registrado como anjo, ficando simplesmente Centro Espírita Ismael.

Enquanto os dirigentes se preocupavam com os aspectos legais da criação desta entidade, a procura pelos ensinamentos espíritas aumentava, e a oficina cedida pelo Sr. Antônio Grillo filho, já não comportava todo o volume de pessoas. Certa feita caiu uma chuva tão forte, e os frequentadores tiveram que ser alojados na sala e nos quartos da residência do Sr. Antônio Grillo filho, o que causou um certo desconforto para a família.


Em vista disso, começaram a procurar um novo local para a realização das reuniões. Dentre os imóveis à venda na redondeza, optaram pelo da Av. Henri Janor, 141. Mas, a casa já estava prometida para outra pessoa. O Sr. João diz que o grupo queria tanto este local que fizeram até vibrações para que o interessado desistisse da compra. Voltaram a falar com o proprietário e este lhes disse que se a pessoa não viesse com o dinheiro até 2.ª feira, às 10h, a casa seria do Centro. Foi o que aconteceu. Contudo, o pessoal do CEI também não tinha o dinheiro.


Mas o dinheiro surgiu. Conta-se que o Senhor Rasga, relatando o fato na FEESP, recebe de um de seus colaboradores, um cheque no valor do imóvel. Vem correndo e compra a casa onde estamos até hoje.


3. TODOS OS PRESIDENTES


1962/1964: Antônio Teixeira dos Santos;

1964/1965: Antônio Grillo Filho;
1965/1966: José Moreira da Costa;
1966/1968: José Ferreira de Oliveira Filho;
1968/1970: Antônio Francisco Rasga;
1971/1973: José Ferreira de Oliveira Filho;
1973/1976: João Lourenço;
1976/1979: Wanderlon da Cunha Resende;
1979/1982: José Vitorino do Nascimento; 
1982/1988: José Antenor Gomes Filho (2 gestões);
1988/1994: Sérgio Biagi Gregório (2 gestões); 
1994/2000: Agenor Mikio Honma (2 gestões);
2000/2006: José Antenor Gomes Filho (2 gestões); 
2006/2012: Sérgio Biagi Gregório(2 gestões);
2012/2018: Terezinha de Fátima Sgulmar (2 gestões);
2018/2024: Ivam Ricardo Rogério (2 gestões)


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